terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Privados sempre estaremos do alívio,
intrigados seguiremos, porque, de tudo que se fala do Amor

não há como ignorar sua face sombria, absoluta,

de ser, SEMPRE, a raiz de cada pergunta
e o âmago de todas as respostas.



Transcendo
silêncios
compondo
absurdos.
Estranha.
Parada ali, entre presentes sucessivos
momentos que quase nunca se intercalam, 
só repetem-se, e repetem-se, há algum aconchego, 

era feliz?

havia a janela vazia,
_ mas, sim!
sentia-se profundamente feliz quando 
o relógio batia suas horas repetidas,
que para ela deveriam ser horas de emoções
ANUNCIADAS...

[ é real oque você vê nas vitrines?]

Mas se um sentimento é tão poderoso a ponto de 
não acatar os sinais, de ignorar evidências, de aceitar a total falta de sentido, 
de insistir, de te chacoalhar, de pedir por favor!, de implorar pra ficar, de querer
por querer, sem razões, sem lógica alguma que explique esta permanência 

deste sentimento poderoso,

então, você se rende e reza, porque existe algo nesta vida
comprovadamente, MUITO MAIOR QUE VOCÊ.

[e não há vergonha alguma nisso!]