domingo, 18 de outubro de 2009

"Vivo menos afetuosamente, isso de certo modo me deixa consciente de que sou um perigo nocivo ao meu bem estar quando me afeto. Por isso a ausência. Se não há, não há com o que me afetar, assim, não morro de afeto."

(A casa da Personagem)

eu vou cuidar..

de dentro


quero sentir a outra vida.
deixá-la viver .
quero abandonar tudo mais uma vez.
apenas sentir as borboletas que mataram os dragões dos moinhos de vento...
infinitas borboletas de dentro.
eu sei de tudo aquilo que me invade
me toma nos braços
e me guia.(ou não)
sei de tudo.
sempre saberei.
é minha maldição saber.

CAIO.


"Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."

"Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim" (..) O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa, "esse lugar confuso", o Amor um dia. E de repente te proíbem isso. Eu tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida"


"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."


Tua voz muda pelas coisas brutas da descasualidade da má sorte.
A sede vem, mas sou eu quem não pode beber.
Aqui a solidão parece doença dos loucos!
Sou Quase tudo o que dizem de mim,"perfeição é coisa de menininha, tocadora de piano".